um apocalipse
agora é que tinha graça encher campos de selva de soldados e derrubá-los com os braços, pegar-lhes pelos capacetes e pô-los nos sítios do globo que nos apetecesse, agarrar no ar obuses e mísseis e espetá-los una contra os outros, empurrar tanques por desfladeiros, desligar centrais nucleares e bombas e amontoar dinheiro para o derreter e queimar, cobrir o jogo de lágrimas verdadeiras e conta gotas nos olhos dos homenzinhos armados em grandes, os que chamam melancolia ao amor e nostalgia à humildade, os que monopolizam e manipulam a história, informatizam a eternidade, esquecem-nos ou esquecem-se Joaquim Castro Caldas, Mágoa das Pedras
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